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O perdão não é opcional

  • icarv750
  • 19 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura



É típico da natureza humana recusar perdão; o egoísmo inerente a nós nos leva a ser implacáveis com todo aquele que nos faz mal.


De fato, temos grande facilidade em suavizar e perdoar nossos próprios erros muitas vezes, porém reagimos com dureza ao ver os mesmos erros sendo cometidos por outros, especialmente contra nós.


Cristo, no entanto, é enfático ao tratar sobre o perdão: nós receberemos de Deus aquilo que dispensarmos ao nosso próximo:


Seu Pai celestial os perdoará se perdoarem aqueles que pecam contra vocês.

Mas, se vocês se recusarem a perdoar os outros, seu Pai não perdoará seus pecados.

(Mt 6.14–15)


Se endurecermos o coração para com o próximo, assim o Senhor fará conosco. Se tratarmos os demais de acordo com suas ofensas, Deus nos tratará de acordo com nossos pecados.


Todavia, o perdão de Deus é essencial ao cristão, e apesar de esse não ser listado como um pecado para a morte (estes merecem atenção especial), permanece sendo um tropeço. Por consequência disso, recusar perdão ao próximo é manter-se em ofensa a Deus, a quem o perdão é de suma importância.


Há ainda cristãos que, em uma tentativa de relativizar o perdão, argumentam que "perdoam, mas não esquecem". Ou ainda: "Eu até perdoo, mas não dou outra chance". Ora, o que seria de nós se o próprio Deus nos tratasse assim? E de fato, ele assim nos tratará, como aprendemos em Mateus 6.


Perdoar, assim como amar, não é apenas um sentimento, mas sim uma atitude. Entendemos que é necessário dispensar perdão e o fazemos através de gestos por amor. Não será fácil, porém nada na caminhada cristã o é.


Que Deus nos dê forças para perdoar como ele mesmo nos perdoa, pois nenhuma afronta que fizerem contra nós se comparará à forma como afrontamos o Senhor com nosso pecado.


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